terça-feira, 29 de setembro de 2009

Hérnia de disco

Fiquei curiosa para saber mais sobre um problema de saúde muito sério. A Hérnia

Fiquei sabendo que existem vários tipos de hérnia, como a hérnia de hiato, a hérnia inguinal, etc. Por hora vou falar sobre a hérnia de disco. Achei no site: http://www.vertebral.com.br/patologias/patologias.asp um monte de informações sobre o assunto, confiram.



NESTE TÓPICO VOCÊ VERÁ:

Hérnia de Disco
Doença Degenerativa do Disco
Espondilolistese
Estenose do Canal Lombar
Síndrome Facetária
Estenose do Canal Cervical
Hérnia de Disco Cervical
Escoliose
Osteoporose
Fibromialgia



HÉRNIA DE DISCO
Herniação quer dizer uma anormalidade do disco intervertebral que ocorre quando a porção interna do mesmo (Núcleo Pulposo) solta-se e sai através da sua porção externa (Ânulo Fibroso). Esta ruptura do ânulo fibroso pode causar dor nas costas no local da herniação. Caso esta protusão do disco comprima a raiz do nervo, a dor pode ser sentida na região do corpo suprida por aquele nervo. Entre cada vértebra da coluna existe um par de nervos espinhais, os quais são ramos da medula espinhal e inervam uma área específica do corpo. Cada parte do corpo que é capaz de sentir frio ou calor, dor ou tato, refere essas informações ao cérebro através de um desses nervos espinhais. Então, a pressão sobre um determinado nervo espinhal, causado por uma hérnia de disco, causará dor na parte do corpo que é suprida por aquele nervo.
São quatro graus específicos da herniação do disco: - Herniação do núcleo; - Protusão discal; - Extrusão discal; - Seqüestro discal.
A maioria dos casos de hérnia de disco ocorre em pessoas entre os 30 e 50 anos de vida, quando o núcleo ainda tem uma característica gelatinosa. As hérnias de disco são mais comuns na porção inferior da coluna lombar – L4L5 e L5S1, embora possam acometer qualquer outro segmento da coluna.

HÉRNIA DE DISCO

Sintomas:
Usualmente a dor experimentada pelo paciente é uma pontada, cortante. Em alguns casos existe uma história de dor lombar prévia, agora descendo desde as costas até a perna afetada. Esta dor é tipicamente descrita como profunda e em pontada, e piora ao colocar o membro atingido para baixo.
Diagnóstico:
Um paciente com hérnia de disco irá normalmente apresentar uma limitação da inclinação anterior da coluna, e poderá necessitar inclinar o corpo para um dos lados ao tentar inclinar-se adiante. Podem andar com um tipo de marcha antálgica (contra a dor), tirando um pouco a carga sobre o membro doloroso. O teste de Lasègue (levantar o membro totalmente esticado) é positivo, indicando tensão na raiz nervosa.

TESTE LASÈGUE



A evidência mais indicativa da compressão da raiz nervosa por uma hérnia de disco é encontrada durante o exame neurológico realizado pelo seu médico: podem ocorrer perdas significativas da força e da sensibilidade de áreas específicas do corpo. Não existem testes laboratoriais que possam detectar uma hérnia de disco. Uma eletroneuromiografia (ENMG) pode determinar qual nervo estaria funcionando inadequadamente durante um pinçamento. A Ressonância Magnética (RNM) é o exame de escolha para o diagnóstico de hérnia de disco, embora uma Tomografia Computadorizada possa ser útil.

Tratamento:

O tratamento na grande maioria dos pacientes com hérnia de disco normalmente não inclui cirurgia. Oitenta e cinco por cento dos pacientes irão melhorar com o tratamento conservador, mesmo em longos períodos de segmento. O primeiro elemento para o controle da dor é restringir a atividade física. A posição assentada costuma ser pior tolerada pelo paciente, porque é a posição de maior pressão sobre a coluna lombar e a raiz envolvida. O uso correto de medicamentos é uma importante parte do tratamento. Estes incluem os antiinflamatórios e analgésicos. Infiltrações dirigidas ao nervo doente podem ser de grande valor. O tratamento cirúrgico é reservado para os pacientes nos quais as opções de tratamento conservador não surtiram efeito por pelo menos 6 semanas, ou se algum déficit neurológico progressivo existir, ou se ainda o quadro for de extrema dor, ou, por fim, se o paciente perder o controle urinário e intestinal asssociado a alguns outros sintomas específicos (Síndrome da Cauda Eqüina). A cirurgia clássica é a Microdiscectomia, podendo a mesma ser aberta ou endoscópica (minimamente invasiva). Algumas técnicas percutâneas (Nucleoplastia, Discectomia percutânea, etc), podem ser empregadas em casos muito selecionados de hérnias de disco, não sendo úteis na maioria dos casos. (vide tratamento cirúrgico).


DOENÇA DEGENERATIVA DO DISCO

A Doença Degenerativa do Disco (DDD) ocorre em várias pessoas como um processo natural de envelhecimento. É frequentemente referida como artrite ou artrose na coluna. Embora muito freqüente na maioria das vezes a DDD não causa sintomas ou dor. Os sintomas são usualmente de uma dor profunda na parte inferior das costas (lombar), podendo ser irradiada para as nádegas e parte proximal das coxas. A dor é pior com a atividade ou ao permanecer longos períodos de pé ou sentado. A dor pela manhã ao acordar é referida como rigidez ou endurecimento da coluna. As causas são usualmente devido às alterações normais dos discos intervertebrais (amortecedores entre as vértebras), que ocorrem com todas as pessoas com o envelhecimento. Pode ocasionalmente ser causada por trauma ou carregamento repetido de peso. Tabagismo, obesidade e fatores genéticos também podem acelerar a degeneração discal.

A DDD causa alguma crise de dor na maioria das pessoas em alguma fase de suas vidas. Os sintomas frequentemente se resolvem espontaneamente. Ocasionalmente o uso de medicamentos e outras formas de tratamento conservador (fisioterapia) podem ser necessários. A cirurgia é reservada a um pequeno número de casos em que as pessoas não melhoram após um longo período de tratamento conservador e têm a sua qualidade de vida muito deteriorada.



ESPONDILOLISTESE

A espondilolistese é definida como o escorregamento de um corpo vertebral sobre o outro. Esta deformidade vertebral ocorre desde em crianças e adolescentes até em indivíduos adultos.Em casos extremos a deformidade pode ser visível. Normalmente os sintomas são de dor lombar leve a moderada. Caso o escorregamento comprima uma raiz nervosa, a dor poderá ser sentida na perna (dor ciática).A causa mais comum ocorre em adultos acima dos 45 anos devido a alterações de artrose em pequenas articulações da coluna chamadas facetas articulares. Em adolescentes pode ser o resultado de uma lesão no istmo da vértebra, um tipo de “fratura” por estresse, freqüentemente associada a trauma em hiperextensão (ex: ginástica olímpica).

ESTENOSE DO CANAL LOMBAR

A estenose lombar é o estreitamento do canal dentro da coluna por onde passam os nervos que irão para as pernas, causada por alterações de desgaste que fazem com que ocorram uma hipertrofia (crescimento) das estruturas ósseas e ligamentares. Não causam sintomas durante o repouso ou quando sentado. Com o caminhar é sentida uma sensação de peso nas costas e nas pernas, muitas vezes impedindo a pessoa de continuar caminhando.
As alterações degenerativas na coluna lombar (“bicos de papagaio”, protusões discais e cistos, diminuem o espaço disponível para os nervos. Os nervos tem o seu suprimento sanguíneo diminuído, o que leva aos sintomas nas pernas.

SÍNDROME FACETÁRIA

Esta é uma causa comum de dor na coluna. As facetas articulares são as articulações entre as vértebras da coluna. Elas são como qualquer outra articulação do corpo, como, por exemplo, o joelho ou o ombro, e são capazes permitir os movimentos de dobrar e torcer realizados pela coluna. As facetas articulares podem inflamar-se secundariamente à artrite ou a qualquer lesão, causando dor e rigidez. Quando na coluna cervical típicamente causam dor nesta região, bem como dores de cabeça e dificuldade para realizar a rotação da cabeça.
A dor lombar frequentemente é causada pela syndrome facetária. A dor sentida nas costas pode também ser sentida nas nádegas e nas coxas, mas usualmente não vão abaixo dos joelhos. A inflamação das facetas lombares pode causar rigidez e dificuldade para permanecer de pé ereto e levantar-se de uma cadeira.
Uma prova diagnóstica após a avaliação médica é a infiltração de anestésicos e antiinflamatórios nas facetas acometidas. O alívio da dor costuma ser dramático e imediato após este procedimento.
Para casos crônicos de Síndrome Facetária uma alternativa é um procedimento chamado de Rizotomia por Radiofreqüência. Existem nervos somente sensitivos que carreiam os impulosos dolorosos até o cérebro. Esses impulsos são bloqueados através da radiofreqüência. O alívio da dor usualmente dura de 6 meses a 2 anos.

Estenose de Canal Cervical

A dor no pescoço é usualmente descrita como rigidez ou endurecimento. Em casos mais graves pode se desenvolver dor e fraqueza nos braços e perda da habilidade das mãos, como para abotoar uma camisa. As pessoas normalmente sentem dormência e sensação de peso nos braços e nas mãos.
A causa mais freqüente são alterações artríticas da coluna cervical. Esporões ósseos empurram a medula e os nervos. Ocasionalmente uma volumosa hérnia de disco pode comprimir a medula.


HÉRNIA DE DISCO CERVICAL

As hérnias de disco cervicais são bem menos comuns que as lombares pelos seguintes motivos: menos material discal nos discos cervicais e, menores forças sobre a coluna cervical.
Quando ocorrem podem comprimir os nervos que inervam os braços, causando uma cervicobraquialgia. Frequentemente alguns esporões ósseos estão associados à hérnia de disco, e ocorre então a formação de um complexo chamado “disco-osteofitário” que leva à radiculopatia (dor no braço). Em alguns casos uma grande hérnia central pode comprimir a medula, levando a um quadro mais grave chamado de mileopatia.
O tratamento conservador tem resultado satisfatório em mais de 85% dos casos de radiculopatia cervical. Este inclui o uso de medicamentos antiinflamatórios, repouso, bloqueios nervosos e fisioterapia no momento adequado. O tratamento cirúrgico é reservado para os casos resistentes ao tratamento conservador e naqueles casos de mielopatia.

ESCOLIOSE

Escoliose não é uma doença, e sim, um termo descritivo. Todas as colunas têm curvas. Alguma curvatura no pescoço, tronco superior, tronco inferior é completamente normal. Os humanos necessitam destas curvaturas para ajudar a manutenção do corpo ereto com o balanço próprio e alinhamento sobre os quadris. Contudo, existem algumas curvaturas laterais na coluna que não são normais, as quais denominamos escoliose.

A escoliose afeta aproximadamente 2% das mulheres e 0,5% dos homens na população geral. Existem várias causas de escoliose, incluindo as deformidades congênitas, condições genéticas, problemas ditos neuromusculares e de discrepância de membros. Contudo, a maioria dos casos de escoliose (acima de 85%) são idiopáticas, ou seja, não tem uma causa aparentemente definida e acometem pessoas completamente normais.

A escoliose idiopática é dividida em 4 categorias baseadas na idade do paciente ao diagnóstico: (1) infantil: crianças até os 3 anos de idade; (2) juvenil: 3-9 anos; adolescente: 10 aos 18 anos e; (4) adulto: acima dos 18 anos de idade. A maior parte (80%) acomete adolescentes no início da puberdade.

Pessoas com história familiar de escoliose estão em risco maior de desenvolver escoliose. A detecção precoce é essencial.

Sintomas:

Existem vários sinais de alerta diferentes para determinar se uma pessoa tem ou não escoliose. Caso você note um ou mais desses sinais, uma consulta médica deve ser agendada.

· Ombros em alturas diferentes – uma “pá das costas” (escápula) está mais proeminente que a outra.
· A cabeça não está centrada sobre a pelve
· Aparência de um quadril proeminente
· Caixas torácicas em diferentes alturas
· Quadris desnivelados
· Alterações de pele sobre a coluna ( tofos pilosos, alterações de cor e textura da pele)
Um exame inicial é chamado teste de Adams, e pode ser realizado pelo Pediatra ou mesmo pelo professor de educação física. Para este teste, a criança é solicitada a inclinar-se cerca de 90 graus adiante. O examinador pode então facilmente observar qualquer angulação ou assimetria do tronco, bem como qualquer curvatura espinhal.

Uma vez suspeitado, o paciente deverá ser submetido a uma avaliação radiográfica para a confirmação diagnóstica. A curva é então mensurada pelo método de Cobb, e relatada em termos de graus. Genericamente falando, as curvas são consideradas significativas quando maiores que 25 ou 30 graus. Curvas acima dos 45 ou 50 graus são consideradas graves e frequentemente necessitam de tratamento agressivo.


Opções de Tratamento:

A partir do momento em que é determinado que um paciente tem escoliose, existem algumas coisas que devem ser levadas em consideração ao se discutir as opções de tratamento:

· Maturidade esquelética: o paciente ainda está em crescimento?
· Graus e extensão da curvatura: quão grave é a curva e como ela afeta a vida do paciente?
· Localização da curva: segundo a Sociedade de Pesquisa em Escoliose (SRS – Scoliosis Research Society), as curvas torácicas tem uma chance de progressão superior ás curvas lombares e toracolombares
· Potencial de crescimento da curva: pacientes que tem grandes curvas antes do estirão de crescimento da adolescência são mais propensos á progressão da mesma.

Após esta complexa avaliação das variáveis envolvidas, as opções de tratamento serão discutidas. Existem 3 opções de tratamento: Observação, uso de colete ortopédico ou cirurgia.

A observação é apropriada para as curvaturas pequenas, aquelas com pouco risco de progressão e aquelas em que a história natural é favorável pelo final do crescimento do esqueleto. Essas decisões são baseadas na história natural esperada para determinada curva. Por exemplo, se a sua criança tiver o diagnóstico de uma escoliose entre os 25 e 35 graus após a parada do crescimento ósseo (garotos acima dos 17 anos e moças após os 15), então uma observação apenas será apropriada. Estatisticamente essas curvas oferecem um baixo risco de progressão e muito provavelmente não trarão problemas na vida adulta. Exames radiográficos anuais no princípio, e a cada 5 anos na idade adulta mostrarão o caráter não progressivo da deformidade.

Os coletes ortopédicos são usados para prevenir o crescimento das deformidades vertebrais em crianças com curvas entre os 25 e 35 graus. Se a criança já possui uma curva desta magnitude e ainda apresenta um potencial de crescimento remanescente substancial, então o colete é uma opção viável. É importante notar,contudo, que o colete tem como objetivo prevenir o avanço da deformidade, e não ser utilizado para corrigir uma curva existente ou fazê-la simplesmente desaparecer. Existem diferentes tipos de colete. O colete de Milwaukee é o mais comum por ser usado no tratamento das curvas torácicas. Outro colete inclui o TLSO ( abaixo dos braços), que serve para o tratamento de curvas lombares e taracolombares. Os coletes para fazerem efeito devem ser utilizados o maior tempo possível e durante o período determinado pelo médico. Os estudos demonstram que os coletes devidamente indicados conseguem prevenir a evolução das curvas em 80 % dos casos. Embora algumas semanas de adaptação sejam normalmente necessárias, vários estudos demonstram que as crianças podem ter uma vida normal com o colete. Podem participar de atividades atléticas e de se relacionar normalmente.


COLETE DE MILWAUKEE
Tratamento cirúrgico:

Cirurgia é uma opção utilizada para os casos de curvas importantes ( acima dos 40 graus na criança em crescimento e acima dos 50 naqueles que já finalizaram o crescimento). Os objetivos da cirurgia são para a progressão da curva e diminuir a deformidade vertebral.
Até há poucas décadas atrás os pacientes submetidos à cirurgia para escoliose eram submetidos a procedimentos muito extensos, tratados com gessos no pós-operatório por vários meses e com uma recuperação muito lenta. Desde aquela época, alguns pioneiros da cirurgia da coluna como Paul Harrington, Yves Paul Cotrel e Jean Dubousset, fizeram várias inovações que melhoraram a técnica utilizada bem como os instrumentos utilizados, para uma melhoria significativa nessas cirurgias de escoliose.
São várias as técnicas possíveis para o tratamento da escoliose, mas a mais comumente utilizada é a instrumentação com artrodese posteriores. Esta cirurgia é realizada com o paciente de bruços e os instrumentos chamados de Cotrel/Dubousset são utilizados (parafusos ou ganchos e hastes). É necessária a colocação de uma generosa quantidade de enxerto ósseo junto à artrodese (decorticação das articulações necessária para a fusão óssea). A correção é realizada através de manobras realizadas nesses intrumentais sobre a coluna deformada. A cirurgia usualmente demora algumas horas e o paciente permanece internado em média por 4 dias. Não há necessidade do uso de colete ou gesso no pós-operatório. A maioria dos pacientes está apto a retornar à escola em 2 a 4 semanas de pós-operatório, e às atividades esportivas em 6 meses.

Em deformidades muito graves ou em crianças muito novas pode ser necessária uma cirurgia por via anterior (pela parte da frente do tórax), antes da cirurgia posterior. Essas crianças devem ficar uma semana internadas entre uma cirurgia e a outra, por via posterior.

Os potenciais riscos e expectativas de cada caso específico devem ser discutidas com o seu médico antes do procedimento.

OSTEOPOROSE:

A Osteoporose é uma doença na qual os ossos deterioram-se e tornam-se fracos, frágeis e facilmente quebráveis. A densidade mineral óssea (BMD) está reduzida, ocorrendo uma redução na concentração de cálcio. A Osteoporose é frequentemente indolor até que um osso se quebre. De fato, uma fratura pode ser o primeiro sintoma da osteoporose. Esta condição é mais frequentemente vista na população idosa, mas pode ocorrer em indivíduos mais jovens também.
Qualquer osso pode ser acometido pela osteoporose, mas as fraturas na coluna são as mais freqüentes e podem ser um sério problema. Essas fraturas vertebrais podem causar dor nas costas, perda de altura e deformidade espinhal. Outras fraturas sérias causadas pela osteroporose são as de quadril, com sério risco de incapacidade.
Uma perda mineral óssea mais branda é chamada de osteopenia. A Osteopenia é usualmente a precursora da osteoporose.
As vértebras são formadas principalmente por osso do tipo trabecular, mais propenso à osteoporose. A medida que várias vértebras se acunham por fraturas osteoporóticas , a parte superior da coluna se torna mais curva (hipercifose), causando perda de altura e uma “corcunda”. Tudo isso resulta em dificuldade para andar e manter o equilíbrio, o que pode representar um aumento no risco de quedas e de outras fraturas como as de quadril.

O que causa a osteoporose?
O osso não é um tecido morto. O osso está vivo e em constante de reabsorção e deposição de osso novo, mesmo na vida adulta. Na osteoporose, este balanço de deposição e reabsorção ósseas é negativo.
Várias são causas de osteoporose, sendo algumas hereditárias. Pessoas muito pequenas e consequentemente com ossos mais finos estão em risco especial. Pessoas que têm uma dieta pobre em cálcio e outros minerais também. Os exercícios são importantes para a manutenção da massa óssea, e os sedentários tendem a ter mais osteoporose. Tabagismo, consumo excessivo de álcool e dietas para emagrecimento crônicas também colocam as pessoas em risco especial para a perda mineral óssea.
Mulheres brancas e asiáticas têm uma maior chance de serem acometidas pela osteoporose que mulheres negras e hispânicas. Embora mais comum em mulheres, a osteoporose também pode acometer os homens.

Algumas condições médicas podem causar osteoporose:

· Problemas intestinais que interferem com a absorção do cálcio e da vitamina D, problemas renais que causam uma perda do cálcio
· Problemas endócrinos como na tireóide e na doença de Cushing
· Alcoolismo
· Alguns medicamentos notadamente aqueles de longo tempo de uso como os corticosteróides
Nas mulheres, a perda mineral óssea é acelerada durante a menopausa. As mulheres podem perder massa óssea a um ritmo de 4 a 8 % ao ano após a parada da produção de estrogênios pelos ovários.

Diagnóstico e Tratamento:

Um diagnóstico de osteoporose é feito através de uma medida da densidade mineral óssea, chamado densitometria óssea (DEXA). Através desta medida tem-se o valor comparado a de um adulto jovem e a de outras pessoas na mesma faixa etária, determinando tratar-se de osteopenia ou osteoporose.
Uma boa dieta e exercícios são os primeiros passos para diminuir a perda da massa óssea. Suplementos de Cálcio, vitamina D e outros minerais também podem ser necessários.

Algumas mulheres que têm indicação dada pelo ginecologista devem considerar o tratamento de reposição hormonal. Infelizmente aquelas que têm um risco aumentado para câncer de mama e doenças cardiovasculares não devem se submeter ao tratamento.
Os bifosfonados são medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose, por diminuirem a ação das células que reabsorvem osso (osteoclastos). Exemplos incluem o Alendronato (Fosamax®), risendronato (Actonel®), ibandrnato (Boniva®). Eles podem conter o avanço e até reverter parcialmente a perda óssea. Alguns de seus efeitos indesejáveis incluem a irritação do esôfago e estômago. Você deve tomar estes medicamentos e manter-se de pé após o uso por pelo menos 30 minutos para reduzir a irritação.

Algumas fraturas da coluna causadas por osteoporose podem eventualmente ser tratadas com cirurgia. A vertebroplastia e a cifoplastia são procedimentos minimamente invasivos utilizados no tratamento cirúrgico dessas fraturas. Ambas utilizam cimento ósseo ortopédico para fortalecer o interior da vértebra fraturada, introduzido através de cânulas especiais. Usualmente nem mesmo necessitam de pontos na pele para o procedimento.
O melhor tratamento para a osteoporose é a prevenção. Nunca é cedo para começar! Para uma boa saúde óssea, o Instituto de Medicina recomenda uma ingestão diária de cálcio de:

800 mg/dia para crianças entre 3 e 8 anos
1,300 mg/dia para crianças e adolescents entre 9 e 17 anos
1,000 a 1,500 mg/dia para adultos.

A melhor fonte de cálcio são os alimentos derivados do leite e os vegetais verdes. Alguns derivados do leite também são fortalecidos com vitamina D. Tomar um pouco de sol antes das 10h da manhã e após às 4 h da tarde também ajuda o organismo a sintetizar a vitamina D.
Os exercícios também são importantes na prevenção da osteoporose. Os melhores exercícios para o fortalecimento ósseo são aqueles contra o peso corporal, como as caminhadas, musculação e aeróbica de baixo impacto.
O seu médico é a fonte segura de informação sobre a sua saúde. Converse com ele antes de iniciar uma suplementação dietética ou um programa de exercícios.


Fibromialgia

A fibromialgia é uma condição em que ocorre uma disfunção muscular e de seu envoltório (fáscia), também conhecida como distúrbio miofascial. A patofisiologia da fibromialgia não é ainda claramente entendida. É sabido que se trata de uma desordem crônica, o que quer dizer que não existe uma “cura “ para a fibromialgia. Contudo, o tratamento envolve um esforço combinado para o alívio dos sintomas.
O correto diagnóstico, melhor realizado por um reumatologista; a educação e conhecimento do paciente sobre a sua condição; a melhoria do período de repouso e sono do paciente e o condicionamento aeróbico são as bases do tratamento desta condição.
Além dos itens mencionados acima, o uso de medicamentos pode trazer alívio para os pacientes com fibromialgia. Relaxantes musculares e algumas classes de medicamentos utilizados no tratamento da dor crônica como os antidepressivos, são frequentemente utilizados para o suporte do tratamento.

VEJA COMO ANDA A SUA SAÚDE!!!

6 comentários:

  1. olá, muito obrigado pelas informações aqui expressas, venho sofrendo com hérnia de disco já à algum tempo, já fiz varias fisioterapias, acumputura, medicamentos então, nem si fala, já tomei varios. agora brigo com o meu convênio para conseguir operar, pois tenho laudo de outros médicos indicando cirurgia, eo médico do meu convênio diz que não é caso para cirurgia. Já estou cansado de sentir dor, estou afastado do meu emprego à 7 mêses, confesso que não sinto a dor que sentia antes mas mesmo assim ainda sinto dor quando fico muito tempo em pé, ou sentado por muito tempo.
    mais uma vez agradeço a vc por postar essas informações, foram de grande ajuda pra mim.
    claudiokadi@gmail.com

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  2. Obrigada pelo comentário!Tenho hérnias de disco e sofri muito tempo por não conhecer os sintomas, se tivesse lido comentários como esse não tinha ido a tantos médicos. Já havia passado por vários médicos e nada de melhoras...Sofria dores horíveis na cabeça,inchaços e dormenças nos braços e pernas com maior intensidade no lado esquerdo.Até que ano passado sofri um acidente de moto que aparentemente não tinha gravidade, tanto que o médico me deu apenas cinco dias pois disse que eu iria ficar um pouco dolorida, mas que nesses cinco dias já estaria ótima, nos cinco dias eu já não andava mais. Foi aí que fui a um ortopedista e me fi solicitada RM ca coluna cervical e lombar. Tenho uma hérnia na cervical e duas na lombar que estão repuxando os nervos e também esclerose no sacro-iliaco esquerdo. Pronto as doenças de anos foram descobertas.Incrível, foi necessário sofrer um acidente para descobrir o que relmente tinha..estou afastada de meu trabalho a mais de um ano, mas estou bem graças a Deus. O seu comentário é tudo o que alguém que sofre de hérnia sente...servirm também para tirar algumas dúvidas que ainda tinha...muito obrigada!!!!

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  3. Ola sou o Carmino,ficou-lhe agradecido pela informação partilhada. Pois estou com uma volumosa hermia discal C4/C5 com irradição do braço direito a mais de um mês ouvi varias opiniões de varios especialistas sobre a materia e aconcelham a cirugia em ultimo caso.Inicei a dia um novo tratamento conservador a base de infiltrações e repouso.Obrigado e boa sorte para todos.
    Se poder ajudar. cmsilva2110@hotmail.com

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  5. Olá...muito obrigado pelas infornaçoes. Tenho três hérnias na lombar, que me trazem muita dor na perna esquerda. Fui a vários médicos também e acho que eles deveriam nos explicar mais sobre o que temos. O seu blog me ajudou mais do que todos os médicos que fui. Muito obrigado.

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  6. anonimo 26 09 2013 venho sofrendo com ahernia de disco ha tres anos faso fizio terapia auriculoterapia uzo anti flamatorio dores que radia para ocorpo todo osmedicos falam que nao ecazo decirugia mai minha vida esta nas mao do meu criador pois ele mifes perfeita eacura so espero do meu deus

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