Imagem tirada da Net
Essa semana acompanhamos, estarrecidos, o desenrolar do caso da brasileira na Suíça, que supostamente teria fraudado uma gravidez de gêmeos e um aborto decorrente de um ataque de neonazistas, que a teria mutilado com estiletes.
Como profissional tenho uma posição: A isenção e como ser humano tenho duas:
A piedade e a compreensão.
É fato que, se comprovadas as acusações, nosso "filme lá fora fica meio queimado" e que toda a história deu um trabalhão para as autoridades de lá e daqui, mas um detalhe que a mídia não quer nem saber e tão pouco nós, leitores e telespectadores acima do bem e do mal, é que a família dessa moça tem sofrido em dobro!
De uma hora pra outra são informados que a filha, que mora a milhares de quilômetros de casa teria sofrido uma violência absurda, terrível e depois, se vêem jogados em uma enxurrada de afirmações, denúncias, fotos, furos jornalísticos, depoimentos de quem de uma forma ou de outra tem uma opinião a dar e por aí vai.
Não quero prolongar demais a conversa, mas antes de proferir uma sentença de condenação perante o tribunal/TV, reflita sobre o quanto essa informação, que mais parece fofoca de janela, vai acrescentar na sua vida. Os jornais e revistas buscam ardorosamente assuntos que chamem a atenção dos leitores e cabe a você(s) selecionar(em) esse conteúdo e repudiar as notícias-mexericos, sejam elas pequenas ou grandes, como essa, que envolveu até os presidentes das duas nações, mas que não passa de notícia-mexerico.
As resoluções do congresso em causa própria precisam de maior atenção da nossa parte...
Abraço!
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