terça-feira, 4 de agosto de 2009

Mãe perfeita não, só coruja

Apesar de ter estudado psicologia por três anos e meio, não me considero sequer capaz de esboçar teorias sobre o que é ou não ideal na criação de filhos, ou em como lidar com os problemas com eles. Sei apenas que se você estabelecer um canal de diálogo direto, dando liberdade para que eles se expressem e se permitindo demonstrar sentimentos, creio eu que você terá meio caminho andado para fazer um bom trabalho no papel de pai.
Depois de um dia exaustivo, estava eu exausta no sofá, quando minhas meninas me pediram para fazer um desenho. Depois de decepcioná-las com minha péssima atuação no papel de desenhista, pedi a elas que fizessem melhor do que eu...mas elas deveriam desenhar nos meus pés e pernas (!).
Olha a arte delas
Não conseguiria expressar em palavras as caras de êxtase que elas fizeram, dava para ver que estavam adorando "avacalhar" a mãe sempre tão "vaidosa".
A parte difícil foram as cócegas, que elas adoraram fazer com as canetas, mas fora isso, adorei a experiência e elas foram dormir em estado de graça.

Alguém pode estar se perguntando o que isso tem a ver com a formação e a criação de crianças.

É simples: Nada!!

É apenas para ser divertido, para unir uma mãe hiperativa e cheia de coisas para fazer ao longo do dia, às suas duas filhas cheias de informações e histórias para contar sobre o dia na escola, sobre as amiguinhas, sobre os muitos porquês e como isso e aquilo funciona e por aí vai.

Os desenhos de caneta saíram completamente com uma bucha vegetal e sabonete, mas garanto que da cabecinha delas não sai tão cedo.

Sei que disse que não iria esboçar nenhuma teoria, mas acho de verdade que você não precisa ser nenhum especialista, mas enquanto você tiver amor, humildade para pedir desculpas e consertar falhas ao longo do caminho; enquanto você conversar com eles e eles conversarem com você, as chances de dar certo serão grandes.

Tente substituir a "burocracia hierárquica" do tipo: eu-sou-o-pai-e-você-é-o-filho-portanto-me-obedeça-sem-questionar, por uma respeitosa, porém aberta amizade, onde o filho respeita o pai e se sente livre para perguntar e discordar dentro de um diálogo e o pai argumenta sobre suas razões e fica aberto a ceder, ou não conforme o caso.

Não sou especialista nem pretendo ser, sou apenas mãe... e isso tem que bastar para que elas cresçam felizes.

Abraços!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Se gostou elogie, se não gostou, contribua, mas seja educado ou passo a faca no seu comentário... Somos pessoas civilizadas não somos???!!